Não são poucos os momentos em que entramos em crise nesta vida. Na verdade, mal acabamos de enfrentar uma e já estamos entrando em outra. Não é difícil encontrarmos pessoas que já se tornaram verdadeiros “Doutores em crise”. Vivemos a crise do casamento quando temos de aprender a conviver com uma pessoa essencialmente diferente e que será nossa companhia toda vida, vivemos a crise da educação dos filhos tendo que pagar escola tentando investir o melhor possível em um futuro brilhante para nossos herdeiros, na vida espiritual, ministerial, e como se já não bastasse tantas crises ainda temos aquela velha companheira, a crise financeira nossa de cada dia. Parece haver momentos onde dizemos para nós mesmos “agora realmente vou afundar em um mar de crises!”.
A palavra crise é definida no “Aurélio” como “Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos sentimentos, dos fatos; colapso”. Dentre todos os termos usados pelo “dicionarista”, em minha opinião, o que melhor define essa situação anormal pela qual todos nós temos passado na vida (digo anormal pois pelo que nos parece esses “maus bocados” não faziam parte do plano inicial de Deus para a vida do homem quando o mesmo ainda habitava no Éden), é o termo colapso. Quando passamos pelas crises é justamente essa a idéia que mais nos aflige, a de colapso - falência total. Pois nas crises é justamente essa a sensação que a maioria de nós tem, a de que tudo dará errado nesses momentos e que não há nenhuma luz no fim do túnel e sim uma enorme parede para onde os trilhos conduzem o trem desenfreado de nossa vida.
É... realmente a crise é “brava”, e “a vida é dura para quem é mole”. Não são poucas as pessoas que entregam os pontos e logo mergulham no mar da depressão e desespero. A crise é um barco à deriva no meio do mar.
Porém diante de toda essa situação crítica que a crise gera, há um meio de enfrentá-la (não de escapa-la pois isso me parece ser inevitável); uma maneira de traspassá-la com segurança e não meramente contorná-la. Existe um barco que em meio ao temporal não afundará - o barco em que Jesus estiver como comandante.
A Bíblia nos conta um momento de crise superado pelos discípulos de Jesus quando estavam atravessando o Mar da Galiléia e o barquinho que os transportava quase ia à pique sob as pressões do vento e das águas que agitadamente vomitavam sobre eles o seu furor (Mt 8:23-27). Nesse episódio o texto sagrado relata que Jesus simplesmente descansava em meio à agitação dos seus discípulos, e com um grito de desespero foi despertado.
É claro que naquele, como em todos os momentos de sua vida, Jesus tinha o total controle da situação. A sua atitude de descanso era mais uma de suas aulas práticas que Ele sabia aplicar como ninguém. O seu descansar em meio a agitação apontava para outro trecho bíblico que diz “aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus” (Sl 42:10). Jesus silenciosamente em seu descanso estava falando “vocês querem passar pela crise e prevalecerem sendo vencedores? Então descansem em mim, ponham-me no controle de tudo. Deixe que eu seja o timoneiro de suas vidas”.
A moral da lição que os discípulos de Jesus tiveram naquele dia fatídico e cheio de tormentas, segui-se: De nada nos vale correr se na linha de chegada não estiver Jesus nos esperando de braços abertos. Não valerá à pena navegarmos sem que a Bússola de nossas vidas, Cristo, esteja presente. O que faz realmente a diferença em nossas vidas nos momentos de crises que enfrentamos é saber se estamos ou não descansando em Cristo.
Em Cristo sempre seremos “mais que vencedores”, seja qual for a situação. Em Cristo sempre se ouvirá um brado de vitória quando o Sol da Justiça brilhar em uma bela manhã após uma noite escura e turbulenta.
Pr. Wendell de Carvalho
A palavra crise é definida no “Aurélio” como “Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos sentimentos, dos fatos; colapso”. Dentre todos os termos usados pelo “dicionarista”, em minha opinião, o que melhor define essa situação anormal pela qual todos nós temos passado na vida (digo anormal pois pelo que nos parece esses “maus bocados” não faziam parte do plano inicial de Deus para a vida do homem quando o mesmo ainda habitava no Éden), é o termo colapso. Quando passamos pelas crises é justamente essa a idéia que mais nos aflige, a de colapso - falência total. Pois nas crises é justamente essa a sensação que a maioria de nós tem, a de que tudo dará errado nesses momentos e que não há nenhuma luz no fim do túnel e sim uma enorme parede para onde os trilhos conduzem o trem desenfreado de nossa vida.
É... realmente a crise é “brava”, e “a vida é dura para quem é mole”. Não são poucas as pessoas que entregam os pontos e logo mergulham no mar da depressão e desespero. A crise é um barco à deriva no meio do mar.
Porém diante de toda essa situação crítica que a crise gera, há um meio de enfrentá-la (não de escapa-la pois isso me parece ser inevitável); uma maneira de traspassá-la com segurança e não meramente contorná-la. Existe um barco que em meio ao temporal não afundará - o barco em que Jesus estiver como comandante.
A Bíblia nos conta um momento de crise superado pelos discípulos de Jesus quando estavam atravessando o Mar da Galiléia e o barquinho que os transportava quase ia à pique sob as pressões do vento e das águas que agitadamente vomitavam sobre eles o seu furor (Mt 8:23-27). Nesse episódio o texto sagrado relata que Jesus simplesmente descansava em meio à agitação dos seus discípulos, e com um grito de desespero foi despertado.
É claro que naquele, como em todos os momentos de sua vida, Jesus tinha o total controle da situação. A sua atitude de descanso era mais uma de suas aulas práticas que Ele sabia aplicar como ninguém. O seu descansar em meio a agitação apontava para outro trecho bíblico que diz “aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus” (Sl 42:10). Jesus silenciosamente em seu descanso estava falando “vocês querem passar pela crise e prevalecerem sendo vencedores? Então descansem em mim, ponham-me no controle de tudo. Deixe que eu seja o timoneiro de suas vidas”.
A moral da lição que os discípulos de Jesus tiveram naquele dia fatídico e cheio de tormentas, segui-se: De nada nos vale correr se na linha de chegada não estiver Jesus nos esperando de braços abertos. Não valerá à pena navegarmos sem que a Bússola de nossas vidas, Cristo, esteja presente. O que faz realmente a diferença em nossas vidas nos momentos de crises que enfrentamos é saber se estamos ou não descansando em Cristo.
Em Cristo sempre seremos “mais que vencedores”, seja qual for a situação. Em Cristo sempre se ouvirá um brado de vitória quando o Sol da Justiça brilhar em uma bela manhã após uma noite escura e turbulenta.
Pr. Wendell de Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário